(*) Por Jorge Guzo
A Agência Gallup fez estudo massivo focando 1.000.000 de empregados em 4.000 empresas no mundo e as três principais constatações foram:
Empresas que possuem força de trabalho (pessoas) engajadas superam a concorrência e são líderes do mercado
O gerente imediato influencia de forma impactante o engajamento do empregado
O gerente imediato é a pessoa-chave para se conseguir o engajamento das pessoas e o “COACHING” é o processo-chave
Como podemos tomar conhecimento se as pessoas estão engajadas com a estratégia e os objetivos-chaves do negócio? Podemos fazer uma pesquisa de clima organizacional com uma série de perguntas das mais diversificadas possíveis, mas estudos mostram que existem três perguntas definitivas que podem resumir a pesquisa e nos dar uma conclusão assertiva se as pessoas estão ou não engajadas com a empresa onde trabalham, são elas:
Você está satisfeito com o ambiente de trabalho na empresa?
Você está procurando um novo emprego?
Você indicaria essa empresa para se trabalhar para um amigo e/ou parente?
O significado de “satisfação no ambiente de trabalho” para os colaboradores de uma organização seria ter no seu dia a dia: um ambiente de trabalho transparente onde haja sinceridade e honestidade nas relações, respeito entre pessoas, liberdade de colocar as suas idéias e poder agir com liberdade, sistema justo de remuneração, reconhecimento pelos resultados e pelas boas atitudes, oportunidades de aprendizado e crescimento na carreira para todos, imparcialidade nas decisões e recompensas, confiança na liderança, valores da empresa e dos colaboradores alinhados e outras coisas mais. Isso posto, é muito provável que os colaboradores não procurarão novos empregos e seguramente indicarão essa empresa para se trabalhar para os seus amigos e parentes.
Por que o gerente imediato é a pessoa chave para o processo de “coaching”?
Os objetivos do processo de “coaching” são melhorar o desempenho das pessoas nas suas atividades; é tudo que se faz para expandir a capacitação das pessoas; é aumentar o comprometimento das pessoas com a estratégia e os principais objetivos da empresa… é um processo de apoio personalizado de uma pessoa para uma outra pessoa com objetivo já dito que é o desempenho, por conta disso tudo…o gerente imediato é o mais indicado para fazer o papel de “coach” (orientador) do subordinado (“coachee”).
Se não for o gerente imediato responsável pelo seu subordinado pelo seu desenvolvimento, capacitação, motivação, comprometimento, desempenho e resultados atingidos pelo colaborador; então quem seria o responsável pelo processo de “coaching”? Existiria alguém mais responsável do que o gerente imediato? Claro que não! Existiria um outro processo mais apropriado do que o “coaching”? A pesquisa mostrou que não.
Por último, mas não necessariamente o último: Por que “coaching”? Porque as pessoas mesmo não reconhecendo e assumindo que precisam de orientação - principalmente aquelas em níveis hierárquicos mais elevados precisam sempre enfrentar novos desafios na sua carreira e para isso necessitam de novas capacitações, mais desenvolvimento, novas habilidades para obter um melhor desempenho para obter maiores e melhores resultados através das pessoas – devem ter isto em mente, já que é uma questão de humildade e inteligência.
“O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.” Aristóteles (384-322 a.C), filósofo grego.
Jorge Guzo é consultor de empresas, professor em cursos de graduação e pós-graduação e foi secretário de Administração e Modernização em Santo André (SP)
CONTATO: guzo@guzo.com.br
veja outros artigos em http://www.guzoconsultoria.com.br/
sábado, 20 de novembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário