Por Jorge Guzo (*)
Recrutamento interno de pessoal; logo de cara pode-se afirmar que é mais barato e mais rápido se comparado com um processo de recrutamento externo.
Os candidatos internos são conhecidos pelos gestores; suas competências são conhecidas – idem para os princípios e valores – os candidatos já assimilaram a cultura da empresa – já sabem as regras do jogo – inabilidades também são conhecidas.
Na empresa onde o recrutamento interno é presente e freqüente; o funcionário dá prioridade ao seu auto-desenvolvimento – faz por sua conta cursos de especialização e capacitação – existe auto-motivação para investimento na sua carreira; simultaneamente a empresa dá demonstração de valorização do pessoal e reforça a credibilidade no “Plano de Carreira” dos funcionários; nessa empresa o processo de recrutamento interno é transparente, conhecido e seguido por todos.
A presença de um consistente processo recrutamento e seleção interna traz para a empresa o aproveitamento do potencial humano, incentiva a permanência dos funcionários na empresa que trabalham com grande empenho.
A barreira mais freqüente para a prática do recrutamento interno nas empresas é a “super valorização” das dificuldades do candidato interno, gestores valorizam muito mais as inabilidades conhecidas do que as competências comprovadas, as decisões dão mais peso ao enfoque negativo do que no positivo.
O equívoco freqüente em processos de recrutamento e seleção interna é a “promoção” de um ótimo funcionário para uma nova função sem levar em conta as futuras atribuições; isto é, “um ótimo técnico poderá ser um ótimo gerente, se ele estiver preparado ou se ele estiver sendo preparado para o novo cargo”; às vezes se “promove o funcionário” para resolver algum problema e na realidade se cria outro maior.
Recrutar, selecionar e promover os funcionários internamente é fundamental, a empresa e os seus líderes dão demonstrações de reconhecimento e incentivo às pessoas para se desenvolverem em novas competências, conseqüentemente trazendo melhores resultados para o negócio.
O processo de recrutamento interno é mais barato e mais rápido do que o recrutamento externo, isso é fato, o desafio é transformá-lo no mais eficaz.
Motivar e engajar as pessoas nas buscas dos melhores resultados para os clientes, acionistas e para as pessoas da organização é o grande papel de qualquer gestor, dessa forma a fidelização dos funcionários e clientes em relação à empresa vira fato. Um processo de recrutamento e seleção interna eficaz garante boa parte disso.
(*) Jorge Guzo é consultor de empresas, professor em cursos de graduação e pós-graduação. Parceiro da Virtual Comunicação, também foi secretário de Administração e Modernização em Santo André (SP). CONTATO:guzo@guzo.com.br
sábado, 11 de fevereiro de 2012
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