sábado, 19 de fevereiro de 2011

ARTIGO - Chefes, qual é o melhor deles ?

(*) Por Jorge Guzo

O texto abaixo é o mesmo do artigo “Subordinado, qual é o melhor deles?” Somente a palavra “subordinado” foi trocada pela palavra “chefe” e vice-versa.

A grande maioria dos subordinados prefere os chefes “bonzinhos” – que fazem tudo do jeito que eles gostam; não gostam dos “teimosos” – porque não concordam com eles em quase tudo; não gostam dos “super sinceros” – que falam o que pensam a qualquer hora.

Essas afirmações não são somente válidas para os subordinados, servem para você e para mim como indivíduos ou profissionais; há alguém diferente da gente? Gostar de “bonzinhos” e não gostar de “teimosos” e “super sinceros” são características “naturais” das pessoas tanto no ambiente de trabalho como na vida social e pessoal de cada um de nós.

Portanto, para eleger o melhor chefe devemos dar importância a quem é “bonzinho” ou ao outro que não é bonzinho” mas traz melhor resultado para a empresa? A natureza humana prefere aquele que tenha as duas qualidades simultaneamente, mas se tivermos que definir uma delas, qual seria?

Ninguém gosta dos “teimosos” porque sempre discordam da gente, mas, qual é o melhor chefe? Aquele que concorda conosco em tudo para nos agradar, mesmo tendo outra opinião (é o “bonzinho”), ou o outro, que fala o que pensa em busca do melhor resultado para a equipe e para a empresa?

“Super sinceros” normalmente são inoportunos e inconvenientes, de fato são mesmo; preferimos esses chefes que são sempre assim e falam o que pensam ou o outro que se cala para não criar conflito e se manifesta somente para concordar com o subordinado? Esse segundo seria outra vez o chefe “bonzinho”.

Resumo, o chefe “bonzinho” é aquele que sempre concorda com você, não gosta de criar conflitos, é sempre oportuno, é sempre atencioso e cuidadoso, sempre fala o que queremos ouvir e não necessariamente o que precisamos ouvir, sempre é otimista nas decisões, nunca é o mensageiro de notícias ruins. Preste atenção nesse chefe “bonzinho” e “cuidado”.

Em tese, “melhor” significa algo ou alguém superior a outro, é aquele ou aquilo que é preferível – que tem melhor qualidade que qualquer outra coisa.

Melhor para a empresa ou para o subordinado? Foco nos resultados da empresa ou foco no relacionamento com o subordinado? Eis as questões!

Lidar com chefes “não bonzinhos”, “teimosos” e “super sinceros” ninguém gosta, é natural, mas é muito difícil; não necessariamente esses chefes são ruins para a empresa e subordinado em termos de desempenho e resultados.

Se o objetivo de todos envolvidos é buscar o que é o melhor para empresa e funcionários, é crucial saber lidar com os chefes difíceis, que falam o que pensam – porque são sinceros; que são teimosos – porque são íntegros e não são bonzinhos – porque não são hipócritas.

(*) Jorge Guzo é consultor de empresas, professor em cursos de graduação e pós-graduação. Parceiro da Virtual Comunicação, também foi secretário de Administração e Modernização em Santo André (SP).

CONTATO:guzo@guzo.com.br
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