A Fundação Biblioteca Nacional, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, comemorou 200 anos na sexta-feira 29 de outubro. O rico acervo da biblioteca bicentenária tem origem na coleção que pertenceu à Família Real e está disponível na Cinelândia, em um edifício inaugurado em 1910.
Para celebrar momento tão importante, foi organizada uma solenidade que contará com a presença do ministro da Cultura, Juca Ferreira, e do presidente da FBN/MinC, Muniz Sodré. Na ocasião, será inaugurada a exposição Biblioteca Nacional 200 anos: uma defesa do infinito, e será lançada a Medalha 200 Anos – BN, edição comemorativa de iniciativa da Casa da Moeda do Brasil.
A Biblioteca Nacional do Brasil é uma das dez maiores do mundo. O acervo, com cerca de nove milhões de obras, tem origem na coleção de D. João VI. A instituição é referência em projetos de restauração e digitalização na América Latina. Dentre as sessenta mil peças estão livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas.
Em 1821, a Família Real regressou a Portugal, D. João VI levou de volta grande parte dos manuscritos do acervo. Depois da proclamação da Independência, a aquisição da Biblioteca Real pelo Brasil foi regulada mediante a Convenção Adicional ao Tratado de Paz e Amizade celebrada entre o Brasil e Portugal, em 29 de agosto de 1825.
Fonte: Sheila Rezende, Comunicação Social/MinC
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