O colunista Guilherme Barros informa desde a noite de sexta-feira (25), no site IG, que em reunião na tarde da própria sexta, no escritório do Banco do Brasil, em São Paulo, os principais acionistas da Vale decidiram oficialmente não reconduzir Roger Agnelli à presidência da mineradora.
A decisão será referendada na reunião do Conselho marcada para o próximo dia 19 de abril, quando será escolhido o novo ocupante do cargo. À reunião de sexta - continua Guilherme Barros - compareceram o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do conselho do Bradesco, Lázaro Brandão.
"Os acionistas da Vale estavam preparando uma saída festiva para Agnelli, após dez anos na empresa. Durante sua gestão, a Vale saiu de um lucro de R$ 8 bilhões para R$ 30 bilhões.
A festa, no entanto, será muito mais acanhada. A avaliação do governo e do Bradesco é de que Agnelli, na busca de permanecer no cargo, cometeu muitos erros que desagradaram seus superiores. Não só ha forte desconfiança de ele próprio ter vazado a informação das conversas do governo com o Bradesco sobre a sua saída, como também foi apontado como quem estimulou políticos e diretores da companhia a se manifestarem contra o governo."
O nome apontado como virtual sucessor é o de Tito Martins, presidente da Inco, subsidiária da Vale no Canadá. Entretanto, o Conselho ainda terá de referendá-lo.
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