IOF exporta mercado

O Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) que o governo brasileiro baixou sobre o mercado de capitais em outubro de 2009 deu errado.

Proposta era cobrar 2% dos investidores que aplicassem no mercado mobiliário nacional. A BM&FBovespa reclamou, juntamente com outras entidades. Em novembro, o chamado IOF-2 baixou a taxação para 1,5%.

Na intenção original isso ajudaria as exportações, pois o dólar seria sobrevalorizado em relação ao real. Acontece que o dólar não se valorizou em relação ao real, porque anda fraco em relação a uma cesta de moedas.

Resultado: o movimento de capitais estrangeiros caiu na Bovespa. Nada menos que 2/3 das empresas brasileiras que negociam ADR´s (isso equivale a 20 companhias) tiveram recuo de 23% nos negócios aqui na Bolsa Paulista, aumentando o volume negociado em Nova York...

O mercado de arbitragem de ADR´s recuou 30%. Ou seja, o real não se desvalorizou frente ao dólar americano, os investidores preferem aplicar na NYSE ao invés da BM&FBovespa e a continuar assim vamos exportar mais mercado, porque o Brasil tem o maior mercado de arbiragem de ADRS´s do mundo e o investidor internacional vai para onde pode auferir lucro maior.

Informações são baseadas em estudo da inglesa Oxford Metrica preparado para o Banco New York Mellon.