segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Em MG, Antonio Castro incentiva abertura de capital

A Fiemg e o Instituto Mineiro de Mercado de Capitais (IMMC) receberam, na sexta-feira, 18, o presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA), Antônio Castro e o gerente de prospecção de empresas da BM&FBovespa Renato Issatugo, no seminário “Atração e Retenção de Empresas no Mercado de Capitais Brasileiro”. O evento apresentou iniciativas que fortalecem o mercado de capitais e alertou sobre adequações jurídicas necessárias para quem abre o capital. “É necessário criar um ambiente claro e transparente para que as empresas estejam seguras para acessar o mercado de capitais”, disse o presidente do IMMC, Paulo Ângelo Carvalho de Souza. Antônio Castro apresentou os desafios e as vantagens da abertura de capital e o Código Abrasca de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas. “Existem empresas que estão preparadas para abrir capital, mas que mantêm cautela”, diz. As companhias abertas brasileiras respondem por 17% do PIB, 18% do emprego formal e empregam 8,2 milhões de postos de trabalho (diretos e indiretos). Ele reforça que o mercado de capitais exige boa governança corporativa e melhorias da qualidade de gestão. “A profissionalização da administração é essencial, assim como a adoção de modernos padrões contábeis”, afirma. Castro também discutiu sobre ações como moeda para aquisições e fusões. “As expansões exigem recursos e as empresas com capital aberto são beneficiadas pela alternativa de realizar aquisições pagas com suas ações”. A empresa de capital aberto também tem sua imagem institucional valorizada. “Elas são reconhecidas como a elite do setor empresarial”, argumenta. Antes de abrir capital a empresa deve se preparar para criar a cultura de capital aberto como a criação de um conselho de administração, adotar auditoria das contas com empresa independente e passar a utilizar padrão contábil internacional. A Le Lis Blanc, empresa de varejo de moda premium, por exemplo, captou R$ 150 milhões em 2008. A evolução de receita líquida da empresa é considerável – em 2007 era de R$ 146 milhões, passando a R$ 636 milhões em 2012. A Helbor Empreendimentos atingiu todas as suas metas e captou R$ 252 milhões em 2007. “É impressionante o desempenho e o crescimento das empresas que abrem seu capital. Uma empresa que está preparada se torna uma catalizadora no mercado”, diz o gerente de Prospecção de Empresas da BM&FBovespa, Renato Issatugo. http://www5.fiemg.com.br/Default.aspx?tabid=13356&mid=30568&ctl=Ver&id=2240

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