terça-feira, 16 de maio de 2017

Presidente da CVM fará abertura do 19° Encontro de Relações com Investidores

O futuro do mercado de capitais e os segmentos especiais de governança corporativa serão temas de painéis durante o 19° Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, que terá Leonardo Pereira, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abrindo o evento, dia 21 de junho, em São Paulo.

Ao lado de Pereira estarão os anfitriões Alfried Plöger, presidente do Conselho Diretor da Abrasca, e Edmar Lopes, presidente do Conselho do IBRI.

Na sequência será apresentado o painel 1, com o tema “O Futuro do Mercado de Capitais no Brasil”. Deste participarão Leonardo Pereira, Edmar Lopes (IBRI e Movida), José Galló (Lojas Renner) e Gilson Finkelsztain, presidente da B3 (Bolsa de Valores do Brasil). Moderação será de Antonio Castro (conselheiro da Abrasca). Flávia Mouta (diretora de Regulação da B3) fará palestra sobre “Evolução dos Segmentos Especiais de Governança” no primeiro dia, na sede da Fecomércio, em São Paulo.

Já no segundo e último dia (22) será abordada a “Carreira em RI: Desafios e Oportunidades em Novo Ciclo Econômico”, no painel 2, tendo como debatedores José Rogério Luiz (Grupo Fleury, Aché Laboratórios e Sócio ITU Partners), Bernardo Cavour (partner/headhunter, Flow Executive Finders) e Marcelo Audi (Founding Partner at Cardinal Partners). A moderação ficará com José Roberto Pacheco (VP do IBRI)

O painel 3 terá como tema “RI e Comunicação com Públicos Estratégicos”. O moderador será Diogo Dias Gonçalves (LOG Commercial Properties, do Grupo MRV) e os debatedores: Maurício Fernandes (Brazil Equity Research, Bank of America Merrill Lynch e Head of Latam TMT Equity Research) e Daniel Gewehr (Head of Latam & Brazil Equity Strategy, Santander).

O Novo Código Brasileiro de Governança Corporativa será visto no painel 4, tendo como moderador Edmar Lopes (IBRI/Movida) e os debatedores Cláudia Hasler (Gerente de Aperfeiçoamento de Normas da CVM), Moacir Salzstein (Natura), Carlos Augusto Junqueira (Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados).

Ainda no dia 22 será apresentada a pesquisa Deloitte/IBRI denominada “A Jornada da Captação – Transformação Financeira na Busca de Recursos”. A palestra de encerramento será feita por Pedro Parente, presidente da Petrobras.

O Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais (http://encontroderi.com.br/19/) é parceria consolidada entre a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI) . “Atingimos um nível extraordinário de maturidade e sinergia com os principais players do mercado, deixando a todos a certeza de que este é um dos maiores fóruns para se discutir o mercado de capitais, no Brasil e no plano internacional”, enfatiza Alfried Plöger, o recém-eleito presidente do Conselho da Abrasca.

sábado, 6 de maio de 2017

Conferência discute como superar desafios e tornar países e organizações mais sustentáveis

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Evento reuniu experts internacionais e mais de 100 pessoas durante um dia

Desafio foi a palavra de ordem no evento internacional “Construindo Conexões para um Futuro Sustentável”, realizado conjuntamente pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA) e o CDP-Driving Sustainable Economies. Depois de listar os desafios dos novos tempos, Guilherme Setubal (diretor da ABRASCA) pregou a inserção da sustentabilidade nas estratégias empresariais. Susan Howells (CDP) definiu a situação atual como “um momento criticamente urgente” e discorreu sobre água e florestas. O físico Shigeo Watanabe falou sobre precificação de carbono, definindo-a como “importante instrumento de transição, mas que certamente não é algo inerente ao mercado”.

“A sociedade, de forma geral, vive um momento desafiador, de constantes questionamentos e transformações no modo de pensar, de agir, e na forma como faz suas escolhas e toma decisões. No mundo dos negócios, não é diferente. Atualmente temos que lidar com situações que até pouco tempo não precisávamos - como a escassez de recursos, o aquecimento global e o aumento da desigualdade social e do desemprego”, disse Guilherme Setubal, na abertura da 3ª Conferência Internacional ABRASCA-CDP.

De acordo com o executivo, que é também diretor de Relações com Investidores, Riscos e Compliance da Duratex, as demandas de mercado são cada vez mais exigentes em busca de alternativas que ajudem a ultrapassar os desafios dessa nova economia “e as empresas devem estar preparadas para discutir e promover ações que ajudem na solução desses problemas, além de ampliar a sua gestão com cada vez mais transparência e ética”. E completou: “Nesse contexto, inserir de fato a sustentabilidade na estratégia das companhias, levando o tema em conta nas tomadas de decisão, tem contribuído para iniciarmos a superação desses desafios”. Depois de lembrar que nas economias do Brasil, China e Índia a divulgação ambiental ainda não é uma norma, Susan Howells (Global operations CDP Worldwide) destacou o desafio hídrico e a destruição de florestas tropicais. Para o Brasil ela recomenda investimentos em energias renováveis.

Na visão de Mário Monzone, do Centro de Estudos de Sustentabilidade da FGV, a curva mudou. “Vamos viver esse novo cenário com mais intensidade e as experiências que nós temos mostram a precificação como um complemento”. E aduziu: “Poluir tem que se tornar bem mais caro e isso vai estimular os investimentos na mitigação”. Já o seu colega de painel Shigeo Watanabe (CO2 Consulting) falou que a precificação do carbono é uma transição para prever como viveremos sem os recursos que temos hoje. Destacou que 68% das emissões estão ligadas ao uso da terra (criação de gado e desmatamento) e que nesta transição é preciso precificar as emissões de carbono.

A embaixadora da Noruega, Aud Wiig, disse ter se sentido encorajada, pois o evento promoveu um rico debate entre academia, governo e o setor privado. “Naturalmente temos papéis diferentes, mas são os governos que precisam incentivar e caberá ao setor privado entregar os projetos”.

Luis Fernando Laranja (Kaeté Investimentos) e Humberto Matsuda (Performance Investimentos) discorreram sobre Projetos na Amazônia, mostrando que o nativo precisa de renda e se lhes forem dadas alternativas, como criação de “galinha, porco e peixe”, eles cuidarão da preservação ambiental. “A lógica é apoiar empresas agroindustriais que tenham investimento em agricultura familiar, uma real alternativa ao desmatamento para esses pequenos agricultores”, acentuou Laranja.

Matsuda destacou que o Brasil precisa gerar valor/riqueza. E não deverá fazê-lo pela via da exploração dos recursos naturais e tampouco da exploração de mão de obra. “O ideal é a geração de produtos e serviços sustentáveis e investimentos em energia renovável”.

Evento ainda reuniu outros players do mercado, como Maíra Rezende (Apex), Denise Pavarina (Task-Force on Climate Related Financial Disclosure), Karen Tanaka UL EHS Sustainability) e Vânia Borgerth (BNDES e Comissão do Relato Integrado), Emir Boravac (ESG specialist Nordea), Chris Fowle (PRI), William Cox (M&E) e Raquel Castelpoggi (Fundação Real Grandeza).

Durante todo o dia o evento reuniu mais de 100 pessoas no Teatro Vivo, na capital paulista.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Conselho Diretor da ABRASCA é renovado e a Diretoria Executiva elege o seu presidente

O novo Conselho da ABRASCA, agora presidido por Alfried Plöger, tem o máximo (segundo o Estatuto) de 35 membros, mas a tendência é reduzir o número a partir das próximas eleições.

Segundo o novo Estatuto, o mandato passou de dois para três anos.

Na nova estrutura, a Diretoria Executiva foi separada e esta será presidida pelo economista Eduardo Lucano da Ponte.